Culturgest (Grande Auditório), 18, 19 (21:30h) e 20 (17h) de Dezembro
Há mais de vinte anos que José Montalvo e Dominique Hervieu desenvolvem o projecto de uma dança jubilatória e iconoclasta, abundante de imagens, que fala do prazer dos corpos em movimento e do tumulto da sua mistura. Desmantelando as lógicas canónicas, transgredindo as hierarquias convencionais dos registos e dos discursos, a sua arte, embora pautada pela precisão, troça dos códigos, das convenções e da conveniência. Através dela desenha-se um mosaico de estilos e de intérpretes, vestidos com as cores do mundo em que hoje vivemos.
Depois de, em Maio de 2008, terem montado, a convite da Ópera de Lyon, Porgy and Bess de George Gershwin, José Montalvo e Dominique Hervieu prosseguem a homenagem a este compositor americano que escreveu admiravelmente para dança e consagram-lhe uma nova obra coreográfica: Good morning, Mr. Gershwin.
«Que sorte ter vinte anos nos anos vinte em Nova Iorque!» entusiasmava-se Ernest Hemingway, grande admirador do compositor. Esses foram realmente os anos Gershwin: nascimento da arte urbana americana, incessante mutação das cidades, modernização galopante… fenómenos cuja vertigem marcou o compositor e que imprimiram pulsação às suas notas. É a este jovem prodígio entusiasta, livre e culto, que respirava o ar do seu tempo a plenos pulmões, que é consagrado o primeiro movimento desta criação. José Montalvo e Dominique Hervieu inspiram-se nos fantasmas da Broadway dos anos 30 – girls, cinema e songs cantadas pelos maiores intérpretes, de The man I love a I got rhythm –, e oferecem-nos um poema visual repleto de sensualidade, de sonho e de fantasia.
Texto e imagem: website da Culturgest
Depois de, em Maio de 2008, terem montado, a convite da Ópera de Lyon, Porgy and Bess de George Gershwin, José Montalvo e Dominique Hervieu prosseguem a homenagem a este compositor americano que escreveu admiravelmente para dança e consagram-lhe uma nova obra coreográfica: Good morning, Mr. Gershwin.
«Que sorte ter vinte anos nos anos vinte em Nova Iorque!» entusiasmava-se Ernest Hemingway, grande admirador do compositor. Esses foram realmente os anos Gershwin: nascimento da arte urbana americana, incessante mutação das cidades, modernização galopante… fenómenos cuja vertigem marcou o compositor e que imprimiram pulsação às suas notas. É a este jovem prodígio entusiasta, livre e culto, que respirava o ar do seu tempo a plenos pulmões, que é consagrado o primeiro movimento desta criação. José Montalvo e Dominique Hervieu inspiram-se nos fantasmas da Broadway dos anos 30 – girls, cinema e songs cantadas pelos maiores intérpretes, de The man I love a I got rhythm –, e oferecem-nos um poema visual repleto de sensualidade, de sonho e de fantasia.
Texto e imagem: website da Culturgest
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