"Corpos que medem, que marcam, que informam, enformam, constroem, subtraem, extraem, criam. Corpos que respiram, que agem, que se encontram, que se cruzam, que comunicam. Corpos que existem, que são expostos à sua própria existência.A identificação é sempre necessária para se poder existir, identificamo-nos e existimos a partir dos outros, com os outros e entre outros...Os corpos lançam-se no espaço e no tempo, a visão tece uma parte da memória, a memória cria as referências necessárias e as referências soltam-se na história.Tela é uma peça com cinco artistas. Cinco corpos. Cinco pessoas numa performance com um só fim: existir. Sonoridade e texto criam, distendem /ampliam imagens e pensamentos sobre pontos de partida simples, dir-se-ia mesmo sobre um imaginário da banalidade. NÓS – os performers – executamos. É uma questão de sugestão. Ou, simplesmente, de mapear uma experiência. Resta saber, nesse acto de cartografar (coreografar), qual a medida comum dessa experiência." [...]
Texto e imagem: página web da Culturgest
Sem comentários:
Enviar um comentário