"Giant city", de Mette Ingvartsen


Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório) - 6 e 7 de Junho (21h)

Em Giant City oito corpos evocam o contorno imaterial de uma cidade, partindo da ideia de que as cidades nunca são feitas apenas de edifícios imóveis. Em vez disso são criadas por uma torrente de fluxos: fluxos de informação, fluxos de pessoas, fluxos de ar, fluxos de dinheiro, fluxos de desejos.

Texto e imagem: website do CCB

"You've changed", de Thomas Hauert


Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório) - 3 e 4 de Junho de 2010 (21h)

O que torna este trabalho de Thomas Hauert tão interessante é o facto de criar ordem a partir da desordem, forma a partir do informe, e grupos a partir de indivíduos, enquanto utiliza de forma vantajosa a tensão e concentração oferecidas pela improvisação. Em You’ve changed, a coreografia desdobra-se sem uma direcção imposta, sendo os bailarinos responsáveis pela invenção e representação do seu próprio material em palco. Com esta obra, Hauert continua a pesquisa sobre a relação complexa entre música e dança, desafiando Dick Van der Harst a criar música original para acompanhar os movimentos dos bailarinos.

Texto e imagem: website do CCB

Nova imagem do blogue do CDI

O blogue do CDI apresenta imagem renovada, já a pensar numa integração futura entre as diferentes plataformas em linha do CDI (website, OPAC, blogue, etc.) que estarão disponíveis...

"Ballet for Life", Bejart Ballet Lausanne


Coliseu dos Recreios - 13, 15 Maio (21h30), 15, 16 Maio (16h)


A companhia de dança Bejart Ballet Lausanne, fundada pelo coreógrafo Maurice Bejart, regressa a Lisboa com um espectáculo sobre a vida e a morte. Ballet for Life assenta numa visão de optimismo e esperança. Descrita pelo autor como um hino à juventude, a obra, cujos figurinos são assinados por Gianni Versace, conta com a fusão da música dos Queen e Mozart.

Texto e imagem: AgendaLX

"Vislumbres da Índia"


Aula Magna - 15 de Maio (21h30)


Espectáculo de dança e música clássica indiana executado ao vivo por quatro famosos artistas profissionais: Lajja Sambhavnath (Kathak - dança indiana clássica do norte); Tarikavalli (Bharatnatyam - dança indiana clássica do sul); Paulo Sousa (Sitar - música indiana clássica de cordas) e Raimund Englehardt (Tabla - música indiana clássica de percussão).

Texto e iamgem: AgendaLX

Alkantara Festival - Mundos em palco


Lisboa e Porto (vários palcos) - 21 de Maio a 9 de Junho


No final de Maio, artistas dos quatro cantos do mundo rumam a Portugal para ocupar vários palcos de Lisboa e Porto.
De 21 de Maio a 9 de Junho, o alkantara festival acolhe cerca de trinta performances de dança, teatro – e de tudo o que se encontra entre elas – de artistas oriundos da Argentina, Áustria, Canadá, Croácia, Suíça, Egipto, Estados Unidos, França, Portugal, Bélgica, Japão, China, Países Baixos, Brasil, Espanha, Hungria, Nova Zelândia, África do Sul, Dinamarca, Equador, Grécia, Itália, entre outros.
Trazem as suas histórias locais e globais, sobre o universal e o particular, o passado e o futuro, lendas de beleza e distúrbio num mundo em rápida mudança. Contudo, têm algo em comum: o desejo de entrar em diálogo com o espectador no esforço de compreender estes tempos desconcertantes e alcançar, talvez, algumas respostas; ou, mais provavelmente, reformular as nossas questões; ou, eventualmente, aumentar a confusão. Vinte dias de performances inovadoras e estimulantes que irão desestabilizar as nossas perspectivas.

Mais informação: http://www.alkantarafestival.pt

Texto e imagem: website da Culturgest

"A Sagração da Primavera", Olga Roriz


Centro Cultural de Belém (Grande Auditório) - 29 Maio e 2 Junho (21h), 30 Maio e 3 de Junho (17h)

Quase um século de Sagração

A Sagração da Primavera é uma das mais importantes obras sinfónicas do século XX. Encerra uma trilogia de bailados (depois de Pássaro de Fogo, em 1910, e Petrushka, em 1911) que Igor Stravinsky compôs para a companhia dos Ballets Russes, de Sergei Diaghilev. Com a coreografia do famoso bailarino Vaslav Nijinksy, a nova obra, que estreou a 29 de Maio de 1913 em Paris, agitou o mundo da música e da dança. Ainda hoje, a riqueza harmónica e a densidade dos ritmos provoca surpresa ao primeiro contacto.
Também a 29 de Maio, mas 97 anos depois, Luís Tinoco e Olga Roriz estreiam as suas próprias criações, atestando da intemporalidade desta obra seminal. “Sinto que andei sempre a ouvi-la, que esteve sempre comigo, e mantenho um enorme apreço por ela desde a primeira vez que a ouvi” – o interesse de Luís Tinoco pela partitura de Stravinsky vem do tempo de estudante de Composição. Para Olga Roriz, o contacto decisivo com a Sagração da Primavera foi já enquanto coreógrafa, ao assistir à criação de Pina Bausch. A memória histórica e cultural à volta da composição de Stravinsky é a base de inspiração deste programa. Mas as obras a apresentar nascem de um universo muito pessoal, como Olga Roriz afirma: “A Sagração há-de estar dentro de mim.”

Sobre o que sinto

Duas são, à partida e penso que à chegada, as minhas âncoras nesta peça que, inesperadamente, me proponho, predisponho ou imponho agora criar.
Digo inesperadamente porque ao longo de todo o meu percurso como coreógrafa, e já lá vão 32 anos, a única peça que decididamente nunca quereria coreografar era precisamente “A Sagração da Primavera”.. As razões, até há 3 anos atrás, eram todas elas tão óbvias que nem por um momento me preocupei ou lamentei com essa minha decisão.
E agora aqui estou perante a obra recusada. Perante essa obra assustadoramente maior. No entanto tenho de confessar, talvez com alguma arrogância ou inconsciência, que pouco a pouco me deixa de assustar.
Talvez porque me estou a apaixonar ou já me apaixonei e quando isso me acontece sou imparável e só me tranquilizo quando consumo totalmente esse objecto desejado.

Olga Roriz | 28 de Fevereiro de 2010

Texto e imagem: website do CCB

"Local Geographic", de Rui Horta


Centro Cultural de Belém (Sala de Ensaio) - 11, 12 e 14 Maio (21h), 15 e 16 Maio (19h)

Uma obra sobre a importância de perder-se. De fazer da perda um método, sobretudo quando a experiência de vida tende a tornar-se um peso que nos leva a não arriscar. A perda, então, como um método.
Tinha-me habituado, a todas as semanas, pegar na minha bicicleta e descobrir um novo trilho e uma nova paisagem. Habitualmente, partia de manhã cedo e regressava antes do meu dia verdadeiramente começar. Era como que um prólogo para uma rotina anunciada. Às vezes perdia-me...
Há quem vá para a Namíbia ou para o Tibete para perder-se (e, com isso gaste imenso dinheiro...). E há quem se perca ao virar da esquina, quase à porta de casa. Para qualquer criador a dúvida, a perda e o risco são a própria matéria da construção da obra, com o qual convivem no dia-a-dia: a investigação, a experimentação.
De algum modo, das três obras que criei para o CCB, enquanto artista associado nesta temporada, esta é a mais narrativa e também a mais pessoal. Um discurso sobre a busca da identidade, nos antípodas do plausível, na fronteira da ironia. Só podia ser feita por mim e para mim mesmo ou para um intérprete com o qual tenho partilhado um sem número de aventuras criativas ao longo de dezoito anos, Anton Skrzypiciel. Actor/ bailarino/ intérprete multifacetado, um homem de tal modo curioso perante a vida que nunca conseguiu amarrar a âncora do seu barco em nenhum porto de abrigo, um protagonista essencial nos mais importantes trabalhos que realizei.
Esta é uma obra acompanhada dos meus cúmplices habituais, o compositor Tiago Cerqueira, o actor/ encenador Tiago Rodrigues e o designer de multimédia Guilherme Martins.

Rui Horta


Texto e imagem: website do CCB

Dia Internacional da Dança


The official message for
Dance Day
29 April 2010


The United Nations proclaimed 2010 as International Year for the Rapprochement of Cultures and designated UNESCO as lead agency in this celebration, having regard to its experience of more than 60 years in advancing the mutual knowledge and understanding of peoples.

Irina Bokova, the new Director-General of UNESCO, has proposed a universal vision, which she has called the “new humanism”; a vision open to the entire human community, providing a humanist response to globalization and crisis, aiming at the safeguarding of social cohesion and the preservation of peace.

Dance, being a central part of every culture, constitutes the ideal means for bringing together people from different countries.

Festivals promote in the most lively manner reciprocal knowledge and respect of diversity; there are hundreds of millions attending international dance festivals each year. Teachers offering classes in foreign countries provide immediate bridges of understanding ingrained into the bodies
of dancers; there are tens of thousands of dance teachers crossing national borders yearly. Congresses and open conferences provide opportunities to showcase one's work to an audience of peers; there are dozens of international meetings of dance researchers, historians and critics in any given year.

Even outside festivals, classes or conferences, simply watching on television a dance from a foreign country offers the most striking, appealing and convincing image of another ethnic group.

For vividly illustrating cultural diversity, for embodying rapprochement, there is no better means than dance.

Prof. Alkis Raftis
President of the International Dance Council CID
UNESCO, Paris

Texto e imagem: website do International Dance Council

"In Pieces", Fumiyo Ikeda & Tim Etchells


Teatro Maria Matos (Sala Principal) - 19 a 21 de Abril (21:30h)

in pieces é um solo de Fumiyo Ikeda (Companhia Rosas de Anne Teresa De Keersmaeker), resultado de uma colaboração com Tim Etchells (Forced Entertainment). Combina movimento e texto, em busca de memórias e histórias esquecidas. Como é que o corpo vive a memória e lida com o esquecimento? De que forma a linguagem os manipula e transpõe? in pieces é composto por fragmentos que formam um catálogo surpreendente e poético de frases, movimentos, histórias e melodias tiradas da memória de uma bailarina extraordinária.

Texto e imagem: website do Teatro Maria Matos
Direitos reservados © CDI 2008

Autores do blogue:
Manuel Moreno (CDI-MM)
Lília Rodrigues (CDI-LR)

Propósito do blogue:
Este blogue pretende ser um espaço de comunicação e divulgação de informação entre o CDI-ESD e os seus utilizadores, assumindo 2 principais objectivos:

1. Divulgação de eventos relacionados com a dança em Portugal (espectáculos, encontros, seminários, cursos, etc.)

2. Organização de um conjunto de ligações (links) de entidades (companhias, escolas, fundações, organizações, bibliotecas, etc.) relacionadas com a dança em Portugal.